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Desenhista, Pintor e Cenógrafo Germano Blum

A quem interessar possa.



Germano Blum, à direita, Antônio Fernando Serpa Coutinho ao centro.  


Nesta postagem há muitas informações sobre Germano Blum como uma homenagem minha ao artista, a pessoa que me deu as primeiras informações sobre arte e que muito me incentivou a prosseguir no caminho da linguagem visual.


" As obras de arte que não são nem estritamente utilitárias, nem puramente gratuitas se inserem na categoria dos objetos de civilização. "(Pierre Francastel)

Segundo pesquisas que que fiz em jornais, livros e na internet, Germano Blum nasceu em 1932, era pintor, desenhista, cenógrafo de teatro e de cinema, e estudou cinema de animação com Jiri Trinka, fora do Brasil, para adquirir novos conhecimentos e aperfeiçoar seu trabalho. Participou de exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Fez parte do Grupo Diálogo, do qual foi um dos fundadores nos anos 60, que divulgou a arte moderna junto ao grande público.







Obras de Germano Blum


Chapliniana I, 1975 - Germano Blum

"A arte reflete o desenvolvimento do artista. " (Octávio Paz)


Na coluna de Artes Plásticas de 24 de agosto de 1975, escrita por Frederico de Morais, há um texto em que o artista diz: "os trabalhos de agora são o desabafo de imagens que entraram e se incorporaram em minha vida". As imagens vêm sobretudo do mundo encantado do cinema. A série chapliniana talvez seja a que expresse melhor minha formação. O Chaplin que abordo assimileio-o através dos imitadores baratos que buscavam sua silhueta nos circos, nas propagandas das casas comerciais e nos carnavais. Um Carlitos mais para Madureira do que para Hollywood". Nas pinturas desta série _ figuração de cunho social _ usa tinta acrílica, nanquim a bico de pena e jornais. Em 1986 Blum completou 20 anos de atividades artísticas, sempre demonstando preocupação com o subúrbio carioca _ cuja atmosfera está presente nas suas pinturas e desenhos _ e com o homem brasileiro. Em 1986 rompe com a questão social e passa a dar ênfase à cor e às qualidades gráficas da obra. ___ Diz o crítico.


" De Limoeiro para o Rio de Janeiro ", 1983 - Germano Blum
Técnica Mista s/ tela 
 85.9 x 120.5 cm - MNBA - RJ


" o que se entende por linguagem da pintura não são apenas as imagens que o artista utiliza, mas independetemente de sua função figurativa, também a cor, a luz, a linha, a textura, a transparência, etc. Todos esses elementos participam da linguagem pictórica com outros tantos valores semânticos, integrados portanto na expressão estética; são parte do tecido significativo da obra. O artista lida com eles como se lidasse com vocábulos de um idioma só apreensível pelo olhar e que , através dele, se insere na simbólica geral do corpo, conforme entendimento de Merleau-Ponty."


Informações sobre Germano Blum

" Blum, Germano (1932 - 1989)"(...) libera o mundo do inconsciente, com sua carga de magia e de malefício (...) num desenho minucioso que se adequaria melhor à ilustração de um texto (inexistente), por isso mesmo entrando no terreno de uma certa literatura".Walmir AyalaAYALA, Walmir. Germano Blum. In: PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Apresentação de Antônio Houaiss. Textos de Mário Barata et al. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969."Germano Blum completa agora vinte anos de atividade, como pintor, desenhista e cenógrafo. Tudo dentro de uma irrepreensível fidelidade a si próprio, como artista e como pessoa humana. Nas três linguagens, que se interligam em sua obra, uma presença constante é a gráfica, a força do preto e o branco, estampada às vezes numa tela, num desenho ou num cenário com toda a força expressionista que pode proporcionar a um artista. Mesmo em seus trabalhos mais ilustrativos, Germano tem sempre uma dramaticidade muito forte, não fosse ele um pesquisador atento da condição humana, da contradição do homem na sociedade onde vive. (...)"Geraldo Edson de Andrade GERMANO Blum: obras recentes. Apresentação de Geraldo Edson de Andrade e João das Neves. Rio de Janeiro: AM Niemeyer Artinteriores, 1986."Mergulhar nos quadros de Germano Blum é fazer emergir a infância. Ou o sonho. As imagens se superpõem, a negação da cor é a revelação das suas mil nuances. O fundo tem o tratamento meticuloso da superfície, o caos organiza a ordem. Esta o desorganiza. Os olhos são vagabundos de um ponto ao outro. As formas e linhas parecem estáticas, mas são cinéticas. (...)"João das Neves GERMANO Blum: obras recentes. Apresentação de Geraldo Edson de Andrade e João das Neves. Rio de Janeiro: AM Niemeyer Artinteriores, 1986. Blum, Germano (1932 - 1989) Fontes de PesquisaBLUM, Germano. Germano Blum : obras recentes. Rio de Janeiro : AM Niemeyer Artinteriores, 1986. il. color. , fotoMUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES (RIO DE JANEIRO, RJ), PEIXOTO, Maria Elizabete Santos. Arte brasileira século XX : Galeria Eliseu Visconti: pinturas e esculturas. Apresentação Eduardo Fortes de Oliveira; fotografia Raul Lima; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro : MNBA, 1984. 191 p. il. p. &b. color.PABLO, Pablo! uma interpretaçao brasileira de Guernica. Texto Frederico Morais, Mário Barata; fotografia Décio Daniel. Rio de Janeiro : Funarte, 1981. [32 p. ] il. color.PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Apresentação Antonio Houaiss; fotografia Antônio Luís Nicolay, Otávio Gomes Soares; texto Mário Barata, Lourival Gomes Machado, Roberto Pontual, Carlos Cavalcanti, Flávio Mota, Aracy Amaral, Walter Zanini, Ferreira Gullar. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1969. 559 p. il. p&b. , color. "


Exposições de Germano Blum. Individuais
"1970 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Wünsche1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Real Galeria de Arte1973 - Curitiba PR - Individual, no MAC/PR1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Mnba1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ1978 - Vitória ES - Individual, na Galeria Homero Massena1970 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Wunsche1981 - Luanda (Angola) - Individual, no Museu Nacional de Angola1982 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte BANERJ1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Anna Maria Niemeyer1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte do CCCM"
. Coletivas
"1965 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Alunos da Escola de Belas Artes/UFRJ - menção honrosa
1966 - Brasília DF - Salão do Distrito Federal1966 - Curitiba PR - 23º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná1966 - Rio de Janeiro RJ - 15º Salão Nacional de Arte Moderna1966 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão de Abril da Petite Galerie, no MAM/RJ1966 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Alunos da Escola de Belas Artes/UFRJ - menção honrosa1968 - Rio de Janeiro RJ - Grupo Diálogo, na Petite Galerie1968 - Salvador BA - Grupo Diálogo, no MAM/BA1968 - Sófia (Bulgária) - Festival Mundial da Juventude - Cinco melhores Obras do Festival Mundial da Juventude1970 - Munique (Alemanha) - Coletiva, na Galeria Piazzollo1971 - Rio de Janeiro RJ - Germano Blum e Serpa Coutinho, Mnba1972 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, na Piccola Galeria1972 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão de Verão, no MAM/RJ - prêmio de aquisição1974 - Niterói RJ - 3ª Mostra de Artes Visuais do Estado do Rio - prêmio de aquisição1974 - Rio de Janeiro RJ - 23º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri1975 - Rio de Janeiro RJ - 24º Salão Nacional de Arte Moderna1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo (com Grupo Opinião) - prêmio bienal internacional de São Paulo1979 - Praga (República Tcheca) - 15ª Quadrienal de Cenografia e Arq. Teatral - menção honrosa1980 - Rio de Janeiro RJ - O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana1981 - Brasil - Itinerante: Pablo, Pablo: uma interpretação brasileira de Guernica, na Funarte1982 - Cidade do México (México) - 3ª Bienal Iberoamericana de Arte - menção honrosa1983 - Curitiba PR - 5º Mostra do Desenho Brasileiro, no Teatro Guaíra1983 - México - 31 Artistas Gráficos Brasileiros1984 - Bonn (Alemanha) - Artistas Brasileiros na Alemanha1984 - Searbrucken (Alemanha) - Artista Brasileiros na Alemanha1984 - Sttutgart (Alemanha) - Artista Brasileiros na Alemanha"

. "E, antes de viajar, Fernando já concluiu o calendário de atividades do Museu de Arte Contemporânea para o primeiro semestre de 73; exposições de Fernando Bine (com desenhos telas e um ambiental utilizando audiovisual), Germano Blum, Gerling, Martinho de Harro (pintor de Florianópolis), Helena Wong, Loio Pérsio e Violeta Franco. * "

. "
PINTANDO 0 7 Para acertar detalhes relacionados à realização em Curitiba, na primeira semana de agosto, da seleção regional dos artistas brasileiros que participarão da XI Bienal de São Paulo, esteve na quarta e quinta-feira, na cidade, a gravadora Bethy Giudice, da coordenação da Fundação Bienal. Alguns problemas ameaçavam a realização da pré-bienal em Cuririba - uma das seis capitais escolhidas para esta importante promoção - mas Bethy manteve contatos em altas esferas e acertou tudo. terça-feira, de volta de Porto Alegre, reúne-se com os artistas da cidade, para dar mais algumas explicações a respeito.Tags:Bethy Giudice, Biblioteca Pública do Paraná, Carlos Eduardo Zimmermann, Diretoria de Assuntos Culturais, Enio Marques Ferreira, Érico da Silva,Fernando Bine, Fernando Velloso, Fundação Bienal, Germano Blum, Gilberto Chateaubriand,Grande Hotel Moderno, Jair Mendes, Loio Pérsio, Museu de Arte Contemporânea, Sala Cecília Meireles "

Citações em livros
"Livro Usado - Disponibilidade: imediata Pablo, Pablo! Uma Interpretação Brasileira de GuernicaAutor: FUNARTE (Edit.)Língua: Português (Brasil)Editora: FUNARTE, RJAno: 1981Nº de páginas: 32Medidas: 18 x 25Encadernação: BrochuraEstado de conservação: BomCapas e lombada um pouco gastas, com manchas de umidade. Miolo em bom estado. Marcas de carimbo nas margens de algumas páginas. Assinatura do antigo dono na folha de rosto.Ilustração: Reproduções em cores.Observações: Publicação referente à exposição comemorativa ao centenário de Picasso.Inclui textos de Frederico Morais e Mario Barata.Assuntos abordados na obra: Arte: Catálogos. Pintores: Pablo Picasso (1881-1973). Exposição: mostra coletiva de artistas brasileiros. Antonio Henrique do Amaral. Carlos Scliar. Caulos. Chico Caruso. Claudius. Elifas Andreato. Germano Blum. Gianguido Bonfanti. Guima. Humberto Espíndola. Henfil. Ivald Granato. Jaguar. José Roberto Aguilar. Lan. Millôr Fernandes. Rubens Gerchman. Sante Scaldaferri. Siron Franco. Ziraldo. . Data do Desfile: 25/02/1979Local do Desfile: Rua Marquês de SapucaíComissão JulgadoraComissão de frente:Calmon DinizGermano Blum
. E, antes de viajar, Fernando já concluiu o calendário de atividades do Museu de Arte Contemporânea para o primeiro semestre de 73; exposições de Fernando Bine (com desenhos telas e um ambiental utilizando audiovisual), Germano Blum, Gerling, Martinho de Harro (pintor de Florianópolis), Helena Wong, Loio Pérsio e Violeta Franco.
. A pintura de Thetis SelingardiLuiz Ernesto Kawall Novembro de 1986Meio realista, meio abstrata, mas essencialmente mágica, traz do Centro-Oeste o mundo de tons surpreendentes de seus artistas, a sugerir ora a natureza recriada em borboletas, pássaros, cobras, e símbolos felinos, ora a sexualidade do corpo feminino que se multiplica nos arranjos e divisões de cada obra, numa transcendência feérica e agradável. Insinua em suas telas e dípticos a espacialidade do Mato Grosso do Sul em tons do delírio. Como bem afirmou a critica de arte Aline Figueiredo, sua principal característica é o “imediatismo do fazer, exprimindo um visual ligeiro e ralo, fugaz como o cotidiano". E' apenas um artista que pesquisa e pinta no longo aprendizado iniciado em Campo Grande, nos idos de 70, no ateliê de Humberto Espíndola, e no Rio de Janeiro, no ateliê de Germano Blum.. E, já que hoje falamos de grandes seres humanos, vamos aqui registrar: quarta-feira, dia 16, ao entardecer, na galeria Rodrigo de Andrade, na Funarte, Rio, inauguração da exposição <>, homenagem muito carinhosa que Hermínio Bello, de Carvalho e um grupo de amigos e admiradores de Clementina de Jesus idealizaram. Lembrando seus 15 anos de estrada na nossa música - sua estréia foi em <> (teatro Jovem, março/65) - artistas plásticos como Glauco Rodrigues, Lobianco, Germano Blum, Cildo Meireles, Ana Leticia, Urian, Mello Menezes, Serpa Coutinho, Dorival Caymmi, Ziraldo, Henfil, Nassara, entre outros, fizeram trabalhos inspirados em Clementina, que serão adquiridos pelos Banerj. A renda permitirá a compra de um apartamento para Clementina ter tranqüilidade no outono de sua vida. E na sala Funarte, de 16 a 26 de julho, Clementina faz uma temporada, direção de Érico de Freitas. Um poster de Elifas Andreato privilegiará os freqüentadores do show, que receberão o trabalho gráfico, de edição limitada."


Cenografias de Germano Blum

. "A montagem de O Último Carro, do Grupo Opinião, fica catorze meses em cartaz no Rio de Janeiro, e segue para São Paulo. João das Neves, com colaboração do cenógrafo Germano Blum, cria um espaço cênico que dispensa o palco italiano, dispondo o público no centro da sala, com os vagões á sua volta, envolvendo-o literalmente na ação da peça." . "(...)segundo o cenógrafo Germano Blum, “o verdadeiro Brasil começa depois da Central” (7), numa alusão literária aos modernistas Raul Bopp e Mário de Andrade.”

. "O Último Carro viajou para São Paulo, obteve o mesmo sucesso de público e crítica que experimentara no Rio, e recebeu o Grande Prêmio da Bienal, em 1977. Na peça, o cenário 'maquinado' por Blum contava com três réplicas de vagões de subúrbio, colocados um em cada parede, alojando a platéia no espaço vazio formado no centro. Assim se acompanhavam as cenas, muitas vezes simultâneas nos três vagões, que reuniam uma população de personagens pobres, anônimos, sofridos, embarcados no trem que perdeu o maquinista e segue, sem esperança, para um destino desconhecido. O Último Carro encerrou temporada com a casa cheia. João se tornou um dos mais premiados dramaturgos da sua geração, acumulando prêmios Molière, Mambembe, Golfinho de Ouro, da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), vencendo em várias categorias, como direção, interpretação, cenografia, luz, etc. ""Já havia um projeto nacional muito interessante chamado Arco-Íris, coordenado pel Germano Blum, e que não era tão diferente do que faz a Rede Nacional de Artes Visuais da Funarte." .
."O IBRAHIM DO SUBÚRBIO (dois episódios: "Roy, o gargalhador profissional" e "O Ibrahim do subúrbio") - 1976 - Brasil / Rio de Janeiro - 82 minutos - Comédia - Colorido Companhia produtora: Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda / EmbrafilmeCompanhia distribuidora: EmbrafilmeProdutor: Pedro Carlos Rovai - Gerente de produção: Eliana Cobbett - Fotografia (Eastmancolor): Roberto Pace - Cenografia e vestuário: Germano Blum - Montagem: Sylvio Renoldi - Som: José Tavares e Onélio Motta" . Ficha TécnicaTítulo Original: O Ibrahim do Subúrbio Gênero: Comédia Duração: 82 min. Lançamento (Brasil): 1976 Distribuição: Embrafilme Produção: Pedro Carlos Rovai, Eliana Cobbett, Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda e EmbrafilmeFotografia: Roberto Pace Desenho de Produção: Germano Blum Figurino: Germano Blum Edição: Sylvio Renoldi Som: José Tavares e Onélio Motta. Blum, Germano (1932 - 1989)Biografia Germano Blum (Recife PE 1932 - Rio de Janeiro RJ 1989). Pintor, desenhista e cenógrafo. Estuda na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1964. Em 1965 e 1966, expõe no Salão de Alunos da Escola de Belas Artes da UFRJ, obtendo Menção Honrosa em ambas as participações. Entre 1966 e 1968, integra o Grupo Diálogo, cuja proposta era divulgar as artes plásticas no ambiente universitário e no interior do país. Por meio de bolsas de estudos, tem a oportunidade de complementar sua formação no exterior. Em 1970, realiza a sua primeira individual, em Bonn (Alemanha), na Galeria Wünsche. Também no exterior, destaca-se uma exposição individual no Museu Nacional de Angola, em Luanda, sendo o primeiro artista brasileiro a expor naquele país. Entre 1978 e 1983, atua como diretor adjunto e coordenador de projeto no Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte. Durante sua carreira, realiza diversas individuais e participa de coletivas. Destaca-se também como cenógrafo, recebendo o Prêmio Moliére, em 1977, por seu trabalho na peça O Último Carro, com o Grupo Opinião. Blum, Germano (1932 - 1989)Nascimento/Morte1936 - Recife PE1989 - Rio de Janeiro RJ - julhoFormação1964 - Rio de Janeiro RJ - Ingressa na Escola de Belas-Artes da UFRJ1967 - Sófia (Bulgária) - Bolsa de estudos para o curso Desenho Animado com Teodor Dinev - Kino Center de Sófia1969 - Praga (Tchecoslováquia - atual República Theca) - Bolsa de estudos para a Alta Escola de Artes Industriais de Praga1978 - s.l. - Bolsa de estudos para Ciências Teatrais e Teatro Radiofonizado W. D. R. - Fundação Konrad Adenauer . CronologiaPintor, desenhista e cenógrafo s.d. - Rio de Janeiro RJ - . Cria cenografia, ambientação e indumentária para o filme O Ibrahim
do Subúrbio, de Cecil Thiré1966/1968 - Integra o Grupo Diálogo, juntamente com Urian Agria de Souza, Antônio Sérgio Ribeiro e Benevento e Antônio Serpa Coutinho1976 - Rio de Janeiro RJ - Elabora o espaço cênico para a peça O Último Carro, de João das Neves no Teatro Opinião1977 - Rio de Janeiro RJ - Elabora o espaço cênico e ambientação da peça Dois Perdidos numa Noite Suja, de Plínio Marcos, direção de João das Neves no Teatro Opinião1977 - Rio de Janeiro RJ - Faz cenário para a peça Um Santo Homem, direção de Luiz Mendonça no Teatro Glauce Rocha1977 - São Paulo SP - Cria espaço cênico da peça O Último Carro, de João das Neves - 14ª Bienal de São Paulo1977 - Rio de Janeiro RJ - Recebe o Prêmio Moliére de Cenografia pela peça O Último Carro no Teatro Opinião1977 - São Paulo SP - É premiado como Melhor Cenógrafo do Ano, pela APCA1977 - Rio de Janeiro RJ - É finalista do prêmio mambembe do SNT1978/1981 - Diretor adjunto do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte/MEC1978/1983 - Coordenador do Projeto Arco-Íris do Instituto Nacional de Artes Plásticas (Inap) - Funarte1979 - Rio de Janeiro RJ - Faz cenário para a peça Os Fuzis da Senhora Carrar, de B. Brecht, direção de Tânia Pacheco1979 - Rio de Janeiro RJ - Elabora o espaço cênico para a peça Mural Mulher, de João das Neves - Teatro Opinião1979 - Rio de Janeiro RJ - Elabora o espaço cênico para a peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, direção de Axel Ripall - Centro de Artes da UNI-Rio1979 - Praga (Tchecoeslováquia, atual República Tcheca) - Recebe Menção Honrosa com o Grupo Opinião na 15ª Quadrienal Internacional de Cenografia e Arquitetura Teatral de Praga, pelas maquetes e estudos da peça O Último Carro de João das Neves1980 - Rio de Janeiro RJ - Prêmio Mambembe com o Grupo Opinião - Inacen1980 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários da peça Café da Manhã, de João das Neves - Teatro do Sesc/Tijuca1981 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários do show A Chama das Águas, de Hermínio Bello de Carvalho, com a cantora Joanna - Canecão1982 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários para o show Carnavalesca, de Ricardo Cravo Alvim, com a cantora Marlene - Sala Funarte1983 - Rio de Janeiro RJ - Faz cenários e programação visual do show Canção do Amor, de Hermínio Bello de Carvalho com a cantora Elizete Cardoso, no Golden Room do Copacabana Palace1983 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários para o espetáculo Homenagem a Waldemar Henrique, direção de Ricardo Cravo Alvim, com Maria Lúcia Godoy, Sala Funarte1983 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários para o espetáculo Homenagem a Dorival Caymmi, direção de Hermínio Bello de Carvalho - Teatro Municipal. Blum, Germano (1932 - 1989) Exposições Individuais1970 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Wünsche1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Real Galeria de Arte1973 - Curitiba PR - Individual, no MAC/PR1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Mnba1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ1978 - Vitória ES - Individual, na Galeria Homero Massena1970 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Wunsche1981 - Luanda (Angola) - Individual, no Museu Nacional de Angola1982 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte BANERJ1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Anna Maria Niemeyer1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte do CCCM"

"Ficha TécnicaTítulo Original: O Ibrahim do Subúrbio Gênero: Comédia Duração: 82 min. Lançamento (Brasil): 1976 Distribuição: Embrafilme Produção: Pedro Carlos Rovai, Eliana Cobbett, Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda e EmbrafilmeFotografia: Roberto Pace Desenho de Produção: Germano Blum Figurino: Germano Blum Edição: Sylvio Renoldi Som: José Tavares e Onélio Motta"
."Praga de Dubcek e a FAMUPara os que não acompanharam a "Primavera de Praga", sob a batuta do então presidente Alexander Dubcek, em 1968 a Tchecoslováquia tentou 'morder as rédeas' de seu destino, uma liberdade que durou seis meses.Por Aguinaldo José de Souza Filho
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Entre os estudantes brasileiros em Praga na ocasião estava Germano Blum, hoje um cenógrafo famoso no Brasil e um dos últimos a estudar com Jiri Trnka, o grande mestre tcheco da animação de puppets, que faleceu logo em seguida, em 1969. (Locutor - A força 25) "


Biografia de Germano Blum
. "Blum, Germano (1932 - 1989)BiografiaGermano Blum (Recife PE 1932 - Rio de Janeiro RJ 1989). Pintor, desenhista e cenógrafo. Estuda na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1964. Em 1965 e 1966, expõe no Salão de Alunos da Escola de Belas Artes da UFRJ, obtendo Menção Honrosa em ambas as participações. Entre 1966 e 1968, integra o Grupo Diálogo, cuja proposta era divulgar as artes plásticas no ambiente universitário e no interior do país. Por meio de bolsas de estudos, tem a oportunidade de complementar sua formação no exterior. Em 1970, realiza a sua primeira individual, em Bonn (Alemanha), na Galeria Wünsche. Também no exterior, destaca-se uma exposição individual no Museu Nacional de Angola, em Luanda, sendo o primeiro artista brasileiro a expor naquele país. Entre 1978 e 1983, atua como diretor adjunto e coordenador de projeto no Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte. Durante sua carreira, realiza diversas individuais e participa de coletivas. Destaca-se também como cenógrafo, recebendo o Prêmio Moliére, em 1977, por seu trabalho na peça O Último Carro, com o Grupo Opinião. . Blum, Germano (1932 - 1989)Nascimento/Morte1936 - Recife PE1989 - Rio de Janeiro RJ - julhoFormação1964 - Rio de Janeiro RJ - Ingressa na Escola de Belas-Artes da UFRJ1967 - Sófia (Bulgária) - Bolsa de estudos para o curso Desenho Animado com Teodor Dinev - Kino Center de Sófia1969 - Praga (Tchecoslováquia - atual República Theca) - Bolsa de estudos para a Alta Escola de Artes Industriais de Praga1978 - s.l. - Bolsa de estudos para Ciências Teatrais e Teatro Radiofonizado W. D. R. - Fundação Konrad Adenauer . "
Cronologia
"Pintor, desenhista e cenógrafo s.d. - Rio de Janeiro RJ - . Cria cenografia, ambientação e indumentária para o filme O Ibrahim
do Subúrbio, de Cecil Thiré1966/1968 - Integra o Grupo Diálogo, juntamente com Urian Agria de
Souza, Antônio Sérgio Ribeiro e Benevento e Antônio Serpa Coutinho1976 - Rio de Janeiro RJ - Elabora o espaço cênico para a peça O Último Carro, de João das Neves no Teatro Opinião1977 - Rio de Janeiro RJ - Elabora o espaço cênico e ambientação da peça Dois Perdidos numa Noite Suja, de Plínio Marcos, direção de João das Neves no Teatro Opinião1977 - Rio de Janeiro RJ - Faz cenário para a peça Um Santo Homem, direção de Luiz Mendonça no Teatro Glauce Rocha1977 - São Paulo SP - Cria espaço cênico da peça O Último Carro, de João das Neves - 14ª Bienal de São Paulo1977 - Rio de Janeiro RJ - Recebe o Prêmio Moliére de Cenografia pela peça O Último Carro no Teatro Opinião1977 - São Paulo SP - É premiado como Melhor Cenógrafo do Ano, pela APCA1977 - Rio de Janeiro RJ - É finalista do prêmio mambembe do SNT1978/1981 - Diretor adjunto do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte/MEC1978/1983 - Coordenador do Projeto Arco-Íris do Instituto Nacional de Artes Plásticas (Inap) - Funarte1979 - Rio de Janeiro RJ - Faz cenário para a peça Os Fuzis da Senhora Carrar, de B. Brecht, direção de Tânia Pacheco1979 - Rio de Janeiro RJ - Elabora o espaço cênico para a peça Mural Mulher, de João das Neves - Teatro Opinião1979 - Rio de Janeiro RJ - Elabora o espaço cênico para a peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, direção de Axel Ripall - Centro de Artes da UNI-Rio1979 - Praga (Tchecoeslováquia, atual República Tcheca) - Recebe Menção Honrosa com o Grupo Opinião na 15ª Quadrienal Internacional de Cenografia e Arquitetura Teatral de Praga, pelas maquetes e estudos da peça O Último Carro de João das Neves1980 - Rio de Janeiro RJ - Prêmio Mambembe com o Grupo Opinião - Inacen1980 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários da peça Café da Manhã, de João das Neves - Teatro do Sesc/Tijuca1981 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários do show A Chama das Águas, de Hermínio Bello de Carvalho, com a cantora Joanna - Canecão1982 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários para o show Carnavalesca, de Ricardo Cravo Alvim, com a cantora Marlene - Sala Funarte1983 - Rio de Janeiro RJ - Faz cenários e programação visual do show Canção do Amor, de Hermínio Bello de Carvalho com a cantora Elizete Cardoso, no Golden Room do Copacabana Palace1983 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários para o espetáculo Homenagem a Waldemar Henrique, direção de Ricardo Cravo Alvim, com Maria Lúcia Godoy, Sala Funarte1983 - Rio de Janeiro RJ - Faz os cenários para o espetáculo Homenagem a Dorival Caymmi, direção de Hermínio Bello de Carvalho - Teatro Municipal"



Fontes:
http://tell.fll.purdue.edu/RLA-Archive/1996/Spanish-htm/Maligo,Pedro.htm
http://www.cinemabrasileiro.net/sincrocine.html
www.adorocinemabrasileiro.com.br/filmes/ibraim-do-suburbio/ibraim-do-su
http://www.itaucultural.com.brq/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=obra&cd_verbete=1910&cd_obra=12684
http://www.itaucultural.com.br/apicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biograifa&cd_verbete=1910&cd_item=3&ce_idioma=28555
http://www.redebrasil.tv.br/paranaodizer/txt_bio_grupoopiniao.htm
http://www.traca.com.br/?mod=LV151293&origem=resultadodetalhada
http://academiadosamba.com.br/memoriasamba/desfiles/1979-0.htmhttp://www.millarch.org/artigo/pintando-o-7-5http://www.galeriapaulistana.com.br/detalheprod.asp?produto=310http://www.ac.gov.br/index.php?option=com_search&Itemid=999999999&sehttp://www.thetisselingardi.com.br/index.php?idcanal=31http://www.millarch.org/artigo/vinicius-guarany-carmen-clementina-benhttp://www.millarch.org/taxonomy/term/698141?page=2
http://www.google.com.br/imgres?imguri=thhp:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM3E4e9zGVsSoznZjqsEHt_e-CtkVrOcSZn1Yeft7A19yugqrD2AuEfEOK-0qqM2vD6_fyts08K6MtM_T6h6tLJn5nAvqs2aAxt2TRb53heXBhEk3VEM8SA3_U3bV06iqX7Qmn1PUv-eI/s1600/opini%EF%BF%BD
http://www.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2016
Livro: Arte Brasileira do Século XX - Galeria Eliseu Visconti - Acervo do MNBA 

 
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Desenho - com Germano Blum

Nesta primeira postagem pretendo dar algumas informações sobre minhas primeiras experiências com a arte e os meus primeiros contatos com artistas.


"uma vida não basta ser vivida, também precisa ser sonhada. " (Mário Quintana)


Iniciei meus estudos de arte com Germano Blum, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele era um ótimo professor e um artista plástico de renome, com vários prêmios importantes no cenário artístico brasileiro. Dizia durante as aulas, com o seu jeito simples de ser, que nasceu em Recife, Pernambuco, que viveu a infância em Alagoas e Bahia , cresceu nos subúrbios do Rio de Janeiro, onde passou a viver e a frequentar a Escola de Belas Artes. Também falava das suas viagens ao exterior: Turquia, Bulgária, Alemanha Federal e Praga, na Tchecoeslováquia, onde foi bolsista da Alta Escola de Artes Industriais, em 1967. Sempre falava das suas atividades com muita empolgação. Era muito atencioso, tranquilo e lembrava constantemente aos alunos sobre a importância das visitas às exposições e galerias de arte. Aconselhava a todos que andassem pelo Rio de Janeiro, que não ficassem restritos à zona sul, onde morava a maioria deles, mas também pela zona norte e o centro da cidade para conhecê-lo melhor. Suas aulas eram alegres, estimulantes e muito ricas. Comentava sobre as diferentes modalidades das artes visuais: desenho, pintura, arquitetura, etc. Sugeria alguns temas para trabalhos, outros deixava livres, através da observação, da memória ou da imaginação. Quando havia algum evento artístico no qual estivesse presente, convidava os alunos para irem também. Um dos quais participei foi no auditório do Palácio Gustavo Capanema, após a restauração do painel de Portinari. Nas suas propostas de trabalho usava-se vários materiais: lápis,carvão, sanguínea, nanquim, hidrocor, etc. assim como foram explorados diferentes elementos: linha, luz, sombra, textura, volume, valores tonais, também cores, composição e perspectivas.


" O artista: nem servidor submisso, nem mestre absoluto, mas simplesmente intermediário. " (Paul Klee)


Alguns dos meus primeiros trabalhos:

"Minha Mão Esquerda", 1974 - Leíse Paim
grafite s/ papel - 29.5 x 42 cm
Desenho de Observação


" A arte é um produto do trabalho humano, da imaginação e do fazer, da mente e da mão. "




"Minha Mão e a do Meu Filho Rennan com seis anos", 1974 - Leíse Paim
grafite s/ papel - 29.5 x 42 cm
Desenho de Observação

Nestes trabalhos os elementos plásticos que elegi partiram do meu esquema corporal e da relação dele com o esquema corporal do meu filho, envolvendo desta forma experiências sensoriais, afetivas e intelectivas.


" Mas como é difícil dar vida e movimento a tudo isso. " (Vincent van Gogh)


Linha de Contorno


"O Rapaz Carioca, de Pé", 1974 - Leíse Paim  
grafite s/ papel42 x 29.5 cm
Desenho de Observação - Modelo Vivo


No desenho acima observa-se que o elemento visual trabalhado é o contorno da figura, ou seja, a linha percebida do seu limite.
Para desenhar a figura humana analisa-se as suas partes, que devem estar na proporção, e capta-se também o seu movimento. Não é preciso se ficar preso a detalhes mas sim na relação da parte com o todo.


"Uma única linha poder representar um ser vivo é coisa muito séria e misteriosa. Não só a imagem mas sobretudo o que ela realmente é. Que maravilha! Não é mais surpreendente do que todos os truques de mágica e todas as coincidências do mundo? " (Picasso)


Sombras


"O Boneco de Madeira II", 1974
grafite s/ papel
42 x 29.5 cm
Desenho de Observação


Neste trabalho pude explorar a forma corporal, através do contorno de suas diferentes partes e ampliar as experiências utilizando as sombras nelas percebidas, através de um objeto tridimensional semelhante à forma humana. O claro e escuro, a luz e a sombra, dão volume ao desenho.

" A figura humana é o elemento comum que cola as páginas da História. São pretextos para pensarmos o desenho. São pretextos para recuperarmos o sentido do humano. " (Edith Derdyk)




"Objetos para Licor", 1974 - Leíse Paim
grafite s/ papel42 x 29.5 cm
Desenho de Observação


 "Objetos para Perfume ", 1974 - Leíse Paim
 grafite s/papel
42 x 29.5 cm
Desenho de Observação

Nestes trabalhos foram aplicadas relações de tamanho, quantidade e posição, explorando efeitos de profundidade, volume e transparência, através da linha, da luz e da sombra em objetos tridimensionais.


"em arte o saber consiste no fazer." (Suzana Langer)




"Real e Imaginário", 1974 - Leíse Paim
nanquim s/ papel canson
33 x 25 cm
Desenho de Observação e Criação


A observação de real serviu para que eu criasse um desenho com diversos tipos de linhas que não existiam nos objetos.


"Não existem linhas na natureza: muito do fascínio do desenho é o alto nível de abstração e a capacidade de transmitir grande quantidade de informação com um mínimo de recurso. " (Picasso)


"Realidade e Fantasia", 1974 - Leíse Paim
 guache s/ papel canson25 x 33 cm
Pintura de Observação e Criação

Também neste trabalho utilizei elementos que identifiquei sensorialmente no espaço para criar ordenações próprias, através da imaginação e da fantasia, explorando diferentes tipos de formas (orgânicas, geométricas), posições (vertical, inclinada), cor e seus efeitos, de acordo com a densidade das tintas (rala, espessa, transparente, opaca).


Veja outros trabalhos em:
http://lpaim.blogspot.com/


" Criar é um dos atributos mais preciosos da pessoa humana, equivale a viver intensamente. " (Mahylda Bessa)


Perspectiva


Casa em Perspectiva a Mão Livre ", 1974
Leíse Paim, grafite s/ papel
29.5 x 42 cm

As linhas da perspectiva é um outro recurso para a representação realista de uma figura. E elas são essenciais para os desenhos dos arquitetos e de quem faz projetos de interiores.

Observa-se no desenho acima que a perspectiva tem dois Pontos de Fuga, ou seja, para onde as linhas paralelas do mundo real se encontram no desenho.

Com os pontos de fuga, as texturas, a luz e a sombra se obtem profundidade no desenho, ou seja, os objetos parecem diminuir de tamanho à medida que se afastam do olhar do observador.

No desenho a mão livre não se usa régua, o traço deve ser artesanal e o olhar deve orientar a mão até o Ponto de Fuga.

Trabalhos de outra aluna de Germano Blum



"Rosto de Mulher" e "Mulheres", 1974 - Elenice
 nanquim s/ papel canson
42 x 29.5 cm ambos


"Cada desenho é particular na sua maneira de comunicar (...) mas sempre universal, por se tratar do homem: denominador comum
de todos os tempos. (Edith Derdyk)


Através do Desenho de Observação podemos fazer uma avaliação dos objetos representados, compreendê-los, aprendermos e de termos mais contato com o nosso meio ambiente, percebendo neles os elementos visuais básicos da sua estrutura: o ponto, a linha, a cor, o tom, a textura, a dimensão, a escala, a proporção, a direção, o movimento, o círculo, o quadrado, o triângulo, os contrastes, o rítmo, etc.


Enquadramento
Para alguns desenhos acima escolhi o enquadramento no formato retrato, ou seja, o papel ficou na posição vertical, como por exemplo no trabalho "Real e Imaginário".

Para outros desenhos escolhi o formato paisagem, ou seja, o papel ficou na posição horizontal, como por exemplo no trabalho "Realidade e Fantasia".

Final do Curso

No curso de Germano Blum pude descobrir uma nova maneira de ver o mundo, e de começar a criar um novo, através da realidade, da imaginação, da fantasia, da arte.


"O homem só ensina bem o que para ele tem poesia." (Rabindranath Tagore)

No final do curso Germano Blum me sugeriu fazer a Escolinha de Arte do Brasil, porque, segundo ele, eu tinha um bom traço, um traço limpo, e deveria, então, continuar com desenho artístico após o curso Projeto de Interiores, que eu iniciaria após o dele.

A seguir um vídeo do Youtube sobre Desenho de Observação e Enquadramento






Nota: Os trabalhos desta postagem não são recentes.


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